quarta-feira, 26 de agosto de 2009

LEI DO ABORTO NA ESPANHA‏

Que mundo vivemos... médicos ameaçados de irem pra prisão por não praticarem o aborto. Rezemos por esses médicos que se levantam contra essa lei maligna. Que Deus lhes dê forças de continuarem a resistir firmemente.

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Estamos dispostos a ir à prisão antes que acatar lei do aborto, dizem ginecologistas
MADRI, 20 Ago. 09 (ACI) .


O Dr. Esteban Rodríguez, porta-voz da plataforma de médicos de Direito a Viver, respondeu ao Ministro de Justiça da Espanha, Francisco Caamaño, quem há uns dias atrás disse que ante a lei do aborto não cabe a objeção de consciência, assinalando que "estamos dispostos a ir à prisão antes que acatar uma lei criminal, e estamos dispostos a cometer um suposto delito de desobediência antes que um delito de aborto".

O médico explicou que "não mataremos a nossos pacientes nem cometeremos um delito contra a saúde pública lesando deliberadamente a saúde das mulheres, por muito que nos ameace o ministro da Justiça, abusando de seu poder".

"Os médicos não são soldados, nem policiais, nem carrascos. Não há desobediência civil na negativa a matar a um ser humano, a não ser cumprimento de nossa obrigação profissional", acrescentou.

Assim, considera que, se o Governo cumprir com a ameaça do ministro de Justiça de tratar penalmente aos impedimentos como desobedientes, "será gerada uma nova categoria de vítimas das leis do aborto e de regulação da consciência: os ginecologistas que desejem cumprir com seu sentido de responsabilidade frente a uma ideologia imposta".

Depois de recordar que a objeção de consciência deve ser respeitada pois está estabelecida no artigo 16 da Constituição espanhola, Rodríguez assinalou que "resulta-nos surpreendente que uma lei que pretende proteger, para evitar a prisão, a certos mercenários da Medicina, como o condenado doutor Morín, que lucram matando seres humanos à custa de lesar a saúde das mulheres, vá secundada de outra lei que pretende a desproteção, penalizando com a prisão aos médicos que tratem de defender as vidas de seus pacientes e não danificar a saúde das mulheres".

"Recomendamos, que eles vão pensando em criar uma nova categoria de funcionários do ministério de justiça ou do de igualdade: os carrascos fetais", adicionou o Dr. Rodríguez.

"Parecem-nos altamente preocupantes as intenções totalitárias do Ministério de Justiça, em simbiose com o de Igualdade. Se o anterior ministro de Justiça conseguiu instigar aos profissionais da magistratura, este o conseguirá com os profissionais da Medicina", concluiu.

Fonte: ACI

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